terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Fêmea curada, ou quase


Um dia depois, a cogumelinha parece se curar da ressaca.

Mas isso não adianta muito, visto que agora a cogumelinha parece envelhecer.

Ela fenece. O tempo é curto.

A cogumelinha morre, mas o cogumelo que fez amor com ela naquela noite contou pros amigos que ela é do balacobaco.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Fêmea de ressaca


Uma cogumelinho
fêmea, carnuda, é encontrada
no jardim depois de
uma noite de
balada forte!!!

domingo, 13 de janeiro de 2008

Mídia entrega o jogo

Kennedy Alencar escreve neste domingo na Folha Online sobre a eventual candidatura de Marta Suplicy à prefeitura de São Paulo:
“Na hora em que disser que será candidata, todos os seus atos no ministério serão vistos como medidas para vitaminá-la eleitoralmente. Sua vida viraria um inferno”.
“...todos os seus atos serão vistos como...”
Serão vistos por quem? Pela mídia?!
Parece que aqui há uma pequena confissão, uma confissão que escapou.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Moscas e buracos

Quando a mãe diz ao menino “fecha a boca senão entra mosca”, na verdade, ela está reafirmando um conhecimento milenar, que se transmite de geração a geração.

Desde os tempos mais remotos, o homem observa que moscas gostam de buracos. Pode-se tomar por hipótese que essa atração surgiu da certeza de encontrar sempre um alimento apetitoso no referido lugar.

Na pré-história, antes de tudo que se possa conceber, o hominídeo é atacado por um bisão. Ele consegue escapar com vida, mas traz uma fratura exposta na perna. Arrasta-se até a caverna, onde alcança refúgio. Não das moscas. Elas fazem a festa na derrama sanguinolenta do hominídeo, afinal, a caverna é um buraco.

No buraco, encontramos:

Rato, se for na toca do rato.

Coco de nariz, se for no buraco do nariz.

Restos alimentares entre os dentes, se for na boca.

Cera de ouvido...

M...se no (*)

Gordura, se for na caixa de gordura, que também é um buraco.

Mas também encontramos:

Ovos no buraco do ninho.

Coruja no buraco da pedra.

Lagartixa no buraco da parede.

Tatu. Onde só pode ser?

E o nenê engatinhando? Ele vê a tomada na parede e vai direto com o dedinho. “Que delícia aquele buraquinho”, pensa o nenê.

Pois é, as moscas gostam de buracos né...

É comum pessoas cometerem este lapso:

“Fecha a mosca senão entra boca”.